quarta-feira, 22 de março de 2017

Notícias de Educação - 22/mar/2017


Na Sala de Aula

Como a sala de aula pode enfrentar a onda de notícias falsas
Tai ressalta ainda que o cuidado com tudo o que é compartilhado nas redes sociais extrapola o ambiente escolar e acadêmico e pode trazer impacto na vida profissional. “A rede social funciona como uma vitrine e, no futuro, as empresas podem prestar atenção nisso. O professor de educomunicação sugere que uma ponte para esse tipo de compreensão pode vir de atividades e desafios em sala de aula com a edição verbetes da Wikipedia, que proporcionaram a integração de conhecimentos. “O professor – que pode ser de português, de história ou geografia – pode usar essa estratégia para provocar os alunos em um método dialógico e permitir que os alunos deem suas opiniões. Com certeza o professor vai descobrir que o alunos não são inocentes”. (Porvir)

Contar histórias para as crianças impacta no desempenho escolar delas?
Contar histórias não se faz de qualquer maneira. O segredo da prática é o mergulho no conto - o que não é o mesmo de simplesmente narrar uma sequência de acontecimentos em voz alta. Um contador deve memorizar o enredo e reproduzi-lo de maneira que suas impressões e as do público sejam entrelaçadas, instigando-se mutuamente. Contar histórias é uma das ações mais antigas da humanidade – com inúmeras utilidades tanto para adultos quanto para crianças em idade escolar. (O Globo)

A intolerância virou o pão de cada dia, também na escola
Quando alguém está diante de uma situação que não entende ou domina, tem medo e intui a presença de um perigo a ser exorcizado. E se fecha em tribos. É este o cenário do mundo atual com consequências questionáveis para a escola, de acordo com Roberto Romano, doutor em Filosofia pela Universidade Sorbonne de Paris e professor de Ética e Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A enxurrada de informações das mídias sociais e o despreparo de professores e pais para lidarem com elas levam a um ambiente de intolerância, polarização e segregação. (Gazeta do Povo)

Professora monta esquema para ir bem na redação do Enem e viraliza na internet
Quem já está se preparando para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) edição 2017, certamente está se preocupando com um dos quesitos mais temidos pelos candidatos: a redação. Essa parte da prova mexe até mesmo com as pessoas que possuem mais facilidade com a escrita, e foi pensando nisso que a professora de um curso preparatório para o Enem , Tarsila Baylão, compartilhou em seu perfil nas redes sociais um esquema para ajudar a preparar o texto. (iG)


Inclusão





A luta de mãe de brasileira com Down por educação em escola comum na Suíça
No Brasil, frequentava uma escola convencional. Estava enturmada com os colegas, incluída no sistema educacional, sem distinções. Mas ao se mudar do Estado do Rio de Janeiro para o Cantão de Vaud, a família foi confrontada com a visão de que crianças com Down deveriam ser colocadas em escolas para crianças especiais. No dia internacional que marca a conscientização da síndrome de Down (21 de março), muitos ainda enfrentam preconceito, mesmo nas sociedades mais avançadas, e precisam lutar para ter seus direitos garantidos. (BBC)


Leis, políticas e politicagens


Alunos flagrados 'matando aula' na Bahia serão levados a Conselho Tutelar
  • Um juiz na Bahia determinou que, a partir esta segunda -feira, alunos de cinco cidades da Bahia flagrados "matando aula" serão encaminhados ao Conselho Tutelar. A decisão do magistrado José Brandão Netto consta de uma portaria que, publicada no Diário Oficial do Estado, institui o Toque de Estudo e Disciplina (TED), para combater a evasão escolar e criar normas de disciplina nas escolas. Entre as diversas medidas, está prevista também uma multa aos responsáveis por menores de idade não matriculados em escolas.
  • (O Globo)

Para pensar - artigos e opiniões

A escola do seu filho ensina a aprender? Hora de pedagogia ou heutagogia?
  • A boa notícia é que, hoje, há recursos com as quais os pedagogos de outrora não podiam contar como os diversos recursos tecnológicos. Por exemplo, os professores podem usar ambientes virtuais e gerar relatórios do aprendizado de cada aluno, por tópico estudado. Se um aluno precisa rever as aulas no seu próprio ritmo, pode ver videoaulas – ferramenta à qual os jovens já costumam recorrer por si mesmos, até para aprender um novo jogo eletrônico. O professor pode checar a evolução por meio de exercícios interativos, adaptáveis a cada percurso. Os alunos podem ter feedbacks imediatos. Cada estudante deve seguir uma determinada trilha. É o que se chama de ensino personalizado ou aprendizagem adaptativa. Eis o que a escola precisa ensinar agora: aprender a aprender.
  • (G1)
Dificuldade em fazer contas diminui a persistência, e vice-versa
  • Os brasileiros não sabem fazer contas porque são pouco persistentes, e são pouco persistentes porque não sabem fazer contas. Quem nasceu primeiro? Difícil saber com precisão. Mas provavelmente os dois problemas começam juntos e vão se reforçando, negativamente, ao longo da vida.
  • (Folha de São Paulo)

Pesquisas e Estatísticas

Tempo de estudo no Brasil é inferior ao de países de Mercosul e Brics, aponta IDH
  • Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) divulgado nesta terça-feira (21) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) indica que a média de anos de estudo no Brasil é inferior às médias registradas no Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e no Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). No ranking mundial de desenvolvimento humano, Brasil ocupa 79ª posição entre 188 países. Enquanto média de estudos no país é de 7,8 anos, Mercosul registra 8,6 anos e Brics, 8,8 anos.
  • (G1)

Ensino Superior

Apenas 39% das vagas do Fies foram preenchidas até agora
  • O Ministério da Educação abriu hoje uma nova etapa de inscrições para o Fies. A pasta não comenta quantas vagas, das 150 mil disponíveis, já foram preenchidas. Não por acaso. A adesão anda baixíssima. Até sexta-feira, havia apenas 39% de postos preenchidos.
  • (Veja)
Justiça determina que UFTM não cobre por cursos de especialização
  • A Justiça proibiu a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) cobrar qualquer importância como condição para ingresso ou frequência em cursos de especialização. A decisão em primeira instância e que cabe recurso foi publicada pelo Ministério Público Federal (MPF), nesta terça-feira (21), responsável por mover uma ação civil pública contra a instituição.
  • (G1)

Profissonais da Educação

DF: Professores da rede pública participam de assembleia e decidem manter greve
  • Professores da rede pública de ensino decidiram continuar em greve por tempo indeterminado até que o Governo do Distrito Federal (GDF) apresente uma nova proposta à categoria. Um novo encontro ficou marcado para 28 de março.
  • (Correio Braziliense)

Outras do dia

Crise na Uerj faz alunos bancarem estadia no Rio para não se formarem
  • Sem aulas desde dezembro do ano passado, devido à falta de recursos para manutenção do campus e ao atraso no salário de professores e terceirizados, alunos da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) relatam como a crise da instituição tem atrapalhado o ingresso no mercado de trabalho com expressões como "revoltante" e "muito chato", além de lamentarem não saber quando irão se formar.
  • (Uol)
MPF denuncia 36 por suposto desvio de R$ 7,3 milhões da UFPR
  • O MPF (Ministério Público Federal) no Paraná denunciou nesta terça-feira (21) 36 pessoas sob suspeita de crimes no desvio de ao menos R$ 7,5 milhões destinados ao pagamento de bolsas e auxílios-pesquisa na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
  • (Uol)
  • MPF: Servidoras aproveitaram 'sistema frágil' para montar fraude na UFPR
  • (Uol)